MULHERES E A REFLEXÃO EM "LOBAS : O CORPO JUBILOSO",SEGUNDO CLARISSA PINKOLA ESTÉS



Nosso corpo!
Nosso templo!
Limitar a beleza e o valor do corpo a qualquer coisa inferior a essa magnificência é forçar o corpo a viver sem seu espírito de direito, sem sua forma legítima, sem direito ao júbilo!
Vamos com júbilo olhar para nosso futuro com Clarissa Pinkola Estés da obra “Mulheres que correm com os Lobos”?


“Contos e Encontros: O Corpo Jubiloso” é uma oportunidade para conhecer na prática o trabalho dos nossos grupos de desenvolvimento da alma feminina.
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 o conto “O corpo Jubiloso” do livro “Mulheres que correm com os lobos”, de Clarissa Pinkola Estés.

O Corpo Jubiloso

Clarissa Pinkola Estés trabalha em seu livro, muitos contos que traçam paralelos entre um estado natural selvagem e o arquétipo da mulher atualmente. Através das histórias, somos presenteadas com novas informações e percepções que nos liberam de expectativas frustradas e nos colocam em rota de encontros com nossa verdadeira força criativa.
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As mulheres estão passando por um período de grande transformação em suas vidas e no seu posicionamento na sociedade. Muitas vezes essa movimentação é esgotante, e precisamos encontrar um lugar onde podemos nos reunir e energizar. O Grupo de Lobas do Ipê tem a proposta de ser esse lugar de cura, de reconexão com o feminino e de toda força que brota de tanta vida que é o ser mulher.
               “Bem ao norte, vi uma vez uma velha loba com três pernas. Ela era a única que conseguia se enfiar numa fenda na qual cresciam vacínios. Outra vez vi um lobo cinzento armar o bote e saltar com tal velocidade que deixou no ar por um segundo a imagem de um arco prateado. Lembro-me de uma visão delicada, a de uma jovem mãe, ainda redonda de corpo, procurando com cuidado o caminho entre o musgo do lago com a graça de uma bailarina.
               No entanto, apesar de sua beleza e sua capacidade de manter a força, às vezes falam dos lobos nos seguintes termos: “Ah, vocês têm fome demais; seus dentes são afiados demais; seus apetites são muito interesseiros.” À semelhança dos lobos, as pessoas às vezes encaram as mulheres como se apenas um determinado tipo de temperamento, de apetite, fosse aceitável. E com enorme freqüência acrescenta-se a essa atitude a atribuição de correção ou incorreção moral de acordo com a conformidade da forma, do jeito de andar, da altura e do tamanho da mulher em relação a um ideal único e exclusivo. Quando as mulheres são relegadas a disposições de ânimo, a maneirismos e a contornos que se amoldam a um único ideal de beleza e de comportamento, elas se tornam cativas tanto no corpo quanto na alma, não gozando mais de liberdade.”
Trecho do Conto “O Corpo Jubiloso”
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