A VIDA É UMA RODA GIGANTE

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A vida é uma roda gigante



Os reflexos que nos são dados pelas pessoas que fazem parte da nossa vida são assustadoramente límpidos, a nossa lucidez é que foge em negação.
Se observarmos e refletirmos sobre o comportamento e as atitudes de quem supostamente nos magoou no passado, entenderemos que temos a mesma energia na base da nossa história, a mesma matriz por assim dizer. A clonagem constante dessa matriz cria um padrão ao qual prestamos vassalagem, uma e outra vez, incessantemente até ao momento em que por fim, tomamos consciência do interruptor e do comportamento habitual face ao “trigger”.
As situações variam, os personagens mudam mas o padrão persiste, como um clone de nós próprios que surge mil vezes em nós e nos outros que nos tentam mostrar o que está no espelho.
«Espelho meu, espelho meu, haverá alguém tão magoado ou assustado quanto eu?
Mostra-me!»
Ao tentarmos entender o outro, estaremos também a entendermo-nos a nós próprios… ao sentirmos compaixão pelo outro e pelas suas dores, estaremos a sentir compaixão por nós.
Qual é a parte de nós da qual tentamos fugir? Qual é a parte de nós que tentamos negar? O que nos faz entrar em pânico e fugir?
Do que tem medo quem nos magoou? (no fundo co-criamos esse medo, essa pessoa e experiência associada)… se mudarmos a melodia, a volta torna-se diferente. Mudemos de ficha.
A vida é uma roda gigante, será que queremos que a volta seja sempre igual?
Se tomarmos em linha de consideração o conceito de Samsara (fluxo incessante de renascimentos), esta roda gigante expande-se até ao infinito, abarcando o conceito de reencarnação. Cada ficha, cada vida, com a Roda sempre a rodar. A questão é que nos é dada a possibilidade de sair dos círculos viciosos suplantando os nossos limites ilusórios através da tomada de consciência do ser divino que somos e da VERDADE.
Ficha nova… possibilidades novas.
Fonte:https://santyoga.wordpress.com/2015/12/17/a-vida-e-uma-roda-gigante/

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