UNIÃO COM O CORAÇÃO DA TERRA - O.M. AIVANHOV


 
"Cada movimento na Terra implica, portanto, em um movimento no seu próprio corpo".

O. M. Aivanhov 
Através de:Agnimitra20/12/2013

União com o Coração da Terra
Eu sou Omraam Mikhail Aivanhov, representante da Roda da Consciência Melquisedeque. 

Saudações filhos e filhas do Um.

Participantes: Saudações!

Eu tenho algumas palavras a lhes dirigir e então o espaço estará aberto para perguntas, se vocês as tiverem.

Este é um momento de intensa união com o Coração da Terra.

 O que quer dizer esta união com o Coração da Terra? 

Esta união pode ser intensificada?


Esta união deve ser construída, estabelecida, porque não existia anteriormente?

 A união com o Coração da Terra deve ser reconhecida mais intensamente neste momento.

 
Isto por diversas razões, não somente como um fator facilitador de seu processo individual. 
 
Não somente como um fator intensificador de suas experiências vibratórias em seu próprio caminho, qualquer que seja a noção de caminho que vocês tenham.
 
A importância da intensificação, do reconhecimento da união com o Coração da Terra tem um propósito muito mais amplo, tem um efeito muito mais amplo do que as simples repercussões em suas experiências que, por mais extraordinárias que sejam, ainda estão circunscritas ao círculo da experiência individual. 
 
Vocês são capazes de perceber esta nuance?
 
 Quando eu me refiro ao círculo de suas experiências individuais, vocês conseguem perceber esta nuance?
 
 Porque por mais extraordinárias que sejam suas experiências, elas ainda em grande maioria se circunscrevem ao limite da pessoa, que vocês acreditam ou não ser. 
 
Até que ponto as experiências extraordinárias vividas por vocês tem lhes conduzido a dar um passo além da linha que demarca seu território pessoal? 
 
Até que ponto os arroubos dos sentidos, os êxtases, os gozos chamados espirituais tem lhes levado a transcender o território limitado e mesquinho da vida pessoal? 
 
Vocês já experimentaram o verdadeiro Êxtase de uma consciência completamente entregue? 
 
Vocês já provaram o peso da responsabilidade de uma Consciência Planetária, e não mais humana?
 
Quando eu lhes incito e lhes lembro que é momento de intensificar a união com o Coração da Terra, eu não estou chamando a atenção de vocês para mais uma experiência circunscrita nos limites da pessoalidade.
 
Unir-se ao Coração da Terra, o que isto quer dizer para vocês? 
 
Que noções isto desperta em vocês? 
 
Dois minutos de alinhamento?
 
 Meia hora de silêncio?
 
 Colocar os pés na grama?
 
 Respirar um ar um pouco mais puro? 
 
É isto que vocês compreendam como unir-se ao Coração da Terra?
 
 Percebam, não há nada de errado com estas coisas, mas verdadeiramente unir-se ao Coração da Terra não deve parar por aí, estas coisas tem outro nome e estas coisas em sua grande maioria fazem parte de outras atividades.
 
 Elas podem ser portas de aproximação a esta experiência de união com o Coração da Terra, mas definitivamente não limitam.
 
Unir-se ao Coração da Terra representa um deslocamento deste ponto fixo de sua identidade conhecida. 
 
Intensificar a união com o Coração da Terra representa uma deslocalização radical, uma mudança de ponto de vista radical. 
 
O reconhecimento desta união com o Coração da Terra lhes permite viver e experimentar uma posição na vida radicalmente diferente desta que vocês experimentam a maior parte de seu tempo. 
 
A consciência habitual, esta franja de existência consciente que vocês experimentam está sendo alavancada, ou transmutada, ou sublimada, qualquer que seja a palavra que vocês quiserem colocar aí, não importa.
 
O que realmente importa é que vocês apreendam a noção de transformação que hoje é o processo inerente à própria organização desta franja consciencial. 
 
E transformação implica em modificações na organização, implica modificações na própria estrutura e expressão.
 
As consequências disto são as modificações do ponto de vista, da posição e das próprias percepções recebidas. 
 
Transformação.
 
 E a união com o Coração da Terra dinamiza esta transformação.
 
 E aqui há então um outro aspecto destas consequências, resultado da intensificação da união com o Coração da Terra.
 
 Ao viverem uma união consciente com o Coração da Terra - sim, porque esta união existe, ela não vai ser criada, não vai ser estabelecida, ela vai ser tornada, relembrem, evidente; a Unidade se evidencia hoje, não se constrói, não se estabelece, aquilo que sempre esteve apenas se torna evidente - então uma consequência resultante do reconhecimento e da intensificação desta união com o Coração da Terra é que seus corpos readquirem a mesma flexibilidade e capacidade de reconstrução que o corpo da Terra possui diante dos intensos movimentos de transformação. 
 
Absorvam esta informação.
 
Eu vos lhes dar um pequeno exemplo para lhes ajudar em seu processo racional, inclusive: acontece um grande terremoto na Terra, qual é o sofrimento do corpo planetário diante de tal modificação? 
 
Vocês talvez tenham alguma noção da mecânica das energias telúricas, o grande acúmulo de energia, que é o que gera em geral um terremoto, se espalha e se distribui uniformemente pelo corpo planetário e em seguida é partilhado pela própria matéria do sistema solar; desta forma o corpo planetário está sempre num processo de realinhamento, de alinhamento, e isto na Intraterra se chama Semekh-Rá, o Alinhamento ao Propósito. 
 
Pela união com o Coração da Terra seus corpos readquirem a mesma capacidade que o corpo planetário tem de se regenerar, de se reequilibrar a cada intensa transformação que é um fato recorrente neste período, nesta etapa.
 
A Unidade é, isto é um fato.
 
 Cada movimento na Terra implica, portanto, em um movimento no seu próprio corpo. 
 
Eu lhes oriento para que além desta evidência desta Unidade num nível prático, vocês redescubram a mesma capacidade que o corpo planetário possui de regeneração, reestruturação e reequilíbrio.
 
 Esta é uma ferramenta de grande utilidade para os dias que vocês vivem, e esta é uma ferramenta de maior utilidade ainda para os dias que virão.
 
Este é o meu lembrete, se vocês tiverem questões, portanto, o espaço acha-se aberto.
 
Participante: Essa entrega, ela é um movimento da consciência?
 
A princípio sim, o estado da entrega principia aparentemente para a consciência humana, para esta franja consciencial da existência ordinária, como um movimento de entrega de si, até pela intenção objetiva de se entregar à vida, se entregar a uma conjuntura existencial mais ampla do que a conhecida, mas então isto é apenas um ponto inicial para que este estado seja redescoberto como natural e espontâneo.
 
 Mas aí então ele já não recebe o nome de entrega; a entrega inicialmente é o movimento que lhes permite ir além do limite da experiência individual, ir além da caixa delimitada do seu mundo pessoal - aquilo que o orientador desta Rede (nota: Asul, consciência vegaliana integrante da Equipe Nazcan) chamou certa vez de "seu campo de percepção", ou "sua bolha de percepção". 
 
A entrega então seria este movimento a partir da sua consciência - porque vocês ainda percebem esta consciência como particularizada - o movimento de entrega permite a desparticularização desta consciência e então quando este estado de entrega se estabelece, ou quando é transcendida a bolha, e isto é um processo, então vocês não percebem mais esta consciência como algo particular ou pertencente a vocês, vocês se redescobrem como a própria Consciência, Única, Una, Plena.
 
Efetivamente, o movimento de entrega é um ponto inicial, e quando eu falo inicial eu não quero limitar isto no tempo, que ele aconteça uma vez e pronto, ele é constantemente inicial, porque as próprias experiências e a própria interação da Consciência com esta forma que ainda se crê limitada, tece, continua tecendo, véus. 
 
Esta própria mecânica do tecimento de véus está sendo abalada e vocês já percebem isto, claro, porque há fios que já se romperam efetivamente. 
 
Por isto a entrega ou movimento de lucidez tem que ser recorrente, porque decorrente da própria interação da Consciência com uma forma que ainda se crê limitada, ou que ainda está sujeita a leis de separação do próprio esquecimento, estes véus são tecidos novamente, cada vez mais finos, cada vez mais frágeis e cada vez menos íntegros, e então a entrega vai fazendo maiores buracos, e então a lucidez vai consumindo cada vez mais permanentemente.
 
Participante: Parece que os dias que se seguem tem trazido um certo desequilíbrio, isto tem haver com a triangulação?
 
O desequilíbrio é uma resposta da própria matéria dos corpos a um movimento de realinhamento vibratório.
 
 Os dias não trazem senão Êxtase, os dias não trazem senão uma leveza cada vez mais profunda e mais facilmente sentida e vivenciada. 
 
É apenas aquelas porções da matéria de seus corpos que ainda tentam se manter num padrão antigo, que resistem, não intencionalmente, mas naturalmente e organicamente, a este ajuste que acontece.
 
 Na verdade, se vocês forem capazes de transcender a posição conhecida e se aventurar por águas desconhecidas, vocês vão descobrir uma facilidade enorme em transcender padrões antigos e desatualizados. 
 
sempre duas formas de se ver as coisas.
 
Participante: Sim, este desequilíbrio parece inclusive muito mais um impulso à transcendência deles.
 
É muito mais um reconhecimento de um determinado estado, isto é trazido à tona para que seja percebido com clareza e então dissolvido.
 
Participante: E isso que chamamos de desequilíbrio então seria, vamos dizer, uma acomodação destas energias?
 
É uma forma de se ver as coisas.
 
Bem, irmãos, irmã, eu me retiro agora, mas permaneço em vocês. 
 
Fiquem em Paz.
 
Saudações ao Fogo que tudo anima, 
sejam abençoados.
 
 

Post. e Formatação
 
http://semeadorestrelas.blogspot.com/
 
Transcrição feita por
 colaboradores da Agnisangha

Revisão final: Agnimitra
 
 

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