COMPLEXO DE FRANKENSTEIN : O MEDO DE ROBÔS




Complexo de Frankenstein é um termo coloquial para designar o medo de robôs. Nos livros de Asimov a fobia estende-se a máquinas que lembram seres humanos (androides).
O complexo de Frankenstein, citado por Victor Asimoov, como uma das barreiras a aceitação aos robôs, é de uma sequencia lógica perfeita e nada equivocada. Pois remete a simples questão contemporânea. O homem sendo um perigo a si mesmo. Julgando o inferno como sendo os outros, mas sem reconhecer que o inferno é o próprio ser. Se no romance Frankenstein a criatura revoltou-se contra seu criador, por rejeição e ojeriza a sua aparência, o complexo do século XXI seria os homens submissos aos robôs, visto que os seres biológicos estavam pondo em risco sua própria existência e deteriorando o planeta em que reside, elemento primordial para nossa existência.
Ou seja, a revolução das maquinas. Que visam proteger o homem de si próprio, cujo objetivo é não por a raça em extinção.

O nome deriva de Victor Frankenstein do livro Frankenstein, de Mary Shelley. Na história de Shelley, Victor Frankenstein cria um ser inteligente. Ele considera a sua criação atroz, e decide abandona-lo. Isto acaba causando a morte de Victor como conclusão de uma vingança entre ele e sua criação. A criatura é provavelmente o primeiro robô verdadeiro na literatura, mesmo que ele sendo totalmente orgânico.
Esse ser é o resultado da compulsão do homem por querer superar as gerações anteriores e quiçá o próprio Deus.
Note-se a distinção entre Frankenstein o criador e o monstro de Frankenstein: Complexo de Frankenstein, não é medo de roboticistas ou cientistas loucos, mas sim de seres humanos artificiais, embora o medo de uma coisa, de um modo geral implica algum medo da outra.
A opinião pública em relação a robôs na maioria das histórias de Asimov é de medo e de suspeita: o medo das pessoas comuns é que robôs iram substituí-las ou domina-las.

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