O QUE É A FANTÁSTICA NANOTECNOLOGIA ?




O que é nanotecnologia?

Ela está presente onde você menos imagina e graças a ela existem os computadores atuais.

Saiba mais sobre esta tecnologia avançadaHoje iremos falar de uma tecnologia que já
faz parte da vida das pessoas há muito tempo:
a nanotecnologia. Ela está presente em muitos componentes eletrônicos, desde computadores até aparelhos da medicina e outros tantos itens que possuem alta tecnologia. Se você ainda não conhece sobre esta tecnologia, talvez este artigo possa lhe esclarecer muito. Já para quem sabe a respeito da nanotecnologia, alguma coisa ainda pode ser novidade em nosso artigo.

O que é um nanômetro?

Na verdade, um nanômetro é uma medida como outra qualquer. Assim como você já deve conhecer o centímetro, o metro e o quilômetro, agora está na hora de ser apresentado ao nanômetro. Explicar com palavras o que é um nanômetro é simples, basta dizer que ele equivale a um bilionésimo de metro, mas isso não explica realmente o que é o nanômetro. Por isso, elaboramos uma imagem que dá uma ideia do quão pequeno é o nanômetro, confira.

Comparalção entre grandezas
Imagine se pudéssemos aumentar medidas numa mesma proporção. Ao aumentar o nanômetro ele deveria ficar com o tamanho de uma bola de futebol. Em compensação, uma moeda de 1 centavo (que mede aproximadamente 1,7cm) seria maior do que a Lua. Ou seja, a relação entre um nanômetro e uma moeda de 1,2 cm, seria o mesmo que comparar uma bola de futebol com a Lua. Fantástico, não é mesmo?
Através desta comparação, fica bem claro o porquê da alta complexidade ao se trabalhar na escala de nanômetros. Essa tecnologia só existe em laboratórios e indústrias com equipamentos de alta precisão, afinal, são necessárias máquinas muito precisas para trabalhar com componentes tão pequenos, os quais são invisíveis aos nossos olhos.

Por que nanotecnologia?

Como é possível visualizar, o nanômetro não é uma partícula ou um componente da eletrônica, mas é apenas uma mera forma de medida. O nome nanotecnologia foi escolhido em decorrência do pequeno tamanho de vários itens utilizados para a construção de componentes inteligentes e de alta tecnologia. O nome nanotecnologia já foi citado há muito tempo atrás, quando os cientistas ainda estavam sonhando com algo de um tamanho tão minúsculo.
O termo “nanotecnologia” foi criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974. Entre 1980 e 1990 muitas outras teorias foram elaboradas em cima da definição básica criada por um professor da Universidade de Tóquio. Finalmente, no ano de 2000 a nanotecnologia começou a ser desenvolvida em laboratórios e as pesquisas em cima desta tecnologia aumentaram significativamente, tanto que hoje ela é o centro das atenções em várias áreas da Ciência.

Como começou a nanotecnologia?
 
A primeira vez em que se falou em nanotecnologia já faz muito tempo. Um físico chamado Richard Feynman comentou em Dezembro de 1959 sobre um breve conceito desta tecnologia. Ele comentou a respeito do poder de manipulação de átomos e moléculas, algo que resultaria em componentes tão pequenos, que o homem nem poderia ver.

Onde é aplicada esta tecnologia?

Nanotecnologia internamente nos processadoresBem, a nanotecnologia é aplicada em mais de 800 produtos atualmente, contudo, vamos nos ater apenas aos que mais interessam. Como somos um site de tecnologia, não poderíamos deixar de falar do principal componente onde a nanotecnologia é utilizada: o computador. Os processadores de computador são, provavelmente, os componentes eletrônicos que mais se utilizam da nanotecnologia. No atual mercado encontram-se processadores de 45nm, os quais possuem uma tecnologia muito avançada para poder trabalhar em alta velocidade. Evidentemente, o processador não tem dimensões em nanômetros, mas as peças dentro dele são desta escala minúscula.
Além dos processadores, as placas de vídeo têm vários componentes nanoscópicos. Tanto NVIDIA como ATI possuem processadores gráficos (os famosos GPUs) elaborados com tecnologia nano. Vale frisar que cada novo modelo que sai, os GPUs ficam mais poderosos e ao mesmo tempo, tendem a utilizar uma tecnologia nano em menor escala. Algumas placas utilizam nanotecnologia de 90nm, já as placas mais modernas utilizam 55nm ou até menos.
Processador do Playstation 3 - Nanotecnologia sempre presente!
Os vídeos games possuem tantos componentes internos, e tudo cabe em um espaço tão pequeno, que provavelmente se não fosse utilizada a nanotecnologia em vários desses componentes, eles seriam caixas enormes e pesadas. Graças aos componentes nanotecnológicos, os vídeo games tornaram-se incríveis e são verdadeiras plataformas de entretenimento.

A nanotecnologia continuará existindo?

Sem dúvida alguma esta tecnologia não deve desaparecer com facilidade, afinal, ela ainda não foi totalmente explorada. O Baixaki já divulgou inclusive dois artigos sobre futuros componentes que serão criados com nanotecnologia e que devem revolucionar a informática e a eletrônica.
Memristores - Você nunca poderia vê-los se esta imagem não fosse ampliada em milhões de vezesUm dos artigos falava sobre o Memristor, o novo componente da eletrônica que deve utilizar a tecnologia para modificar totalmente o sistema de armazenamento e de memória dos computadores.
O segundo artigo mostrou o novo processador que a Intel está desenvolvendo, o qual deve trabalhar na escala de 22nm. Este novo processador ainda é apenas um projeto e está sendo desenvolvido aos poucos nos laboratórios da maior empresa de processadores do mundo. O novo CPU deve trazer 32 núcleos, um exagero no momento, mas certamente algo que será muito útil no futuro.

Em quais outras áreas a nanotecnologia pode ser útil?

Evidentemente, esta tecnologia não foi criada somente para ajudar na informática, mas para revolucionar de maneira geral em qualquer área onde fosse necessário. Atualmente, pode-se relatar a aplicação da nanotecnologia na Medicina, na Química, na Física quântica, nas indústrias que criam protótipos aeroespaciais, refinarias e muitas tantas outras áreas.
Na medicina, por exemplo, temos como exemplo aparelhos para diagnosticar determinadas doenças, as quais não podem ser detectadas apenas com base em sintomas e exames comuns. Além disso, a nanotecnologia é muito utilizada para criar remédios, afinal, trabalhar com componentes químicos de tamanho tão pequeno, exige uma tecnologia minúscula o suficiente.
Este artigo foi apenas uma introdução a nanotecnologia, pois caso fôssemos abordar o assunto com detalhes e explicações complexas, não caberia tudo em apenas uma página. Você já conhecia a nanotecnologia? Ficou maravilhado em saber sobre sua existência nos computadores? Comente a respeito, sua opinião é importante.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/amd/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm


11 fatos curiosos (e assustadores) sobre nanotecnologia

Certamente você já ouviu falar dela, porém, você sabe onde a nanotecnologia é usada? Então acompanhe os fatos mais curiosos sobre as pequenas partículas.

A nanotecnologia está presente em vários lugares, mesmo que não consigamos visualizá-la de fato. Afinal, quem vai enxergar uma coisa tão pequena, mas tão pequena que não pode ser medida em centímetro ou milímetro (o nanômetro equivale a um bilionésimo do metro, ou seja, a quantidade de barba que cresce no rosto de um homem logo após a primeira passada da lâmina, veja você).
Porém, esta engenharia de sistemas funcionais em escala molecular faz cada vez mais parte do dia a dia, apesar de não termos a exata consciência disso. Listaremos aqui alguns fatos interessantes (e assustadores) sobre a nanotecnologia, para que você conheça um pouco mais sobre esta pequena gigante que está em evidência.

Fato 1: não é de hoje

Antes de mais nada, o que você precisa saber sobre nanotecnologia é que ela não passou a existir nos anos 80, quando foi nomeada. Já na Idade Média, os artistas se utilizavam de uma forma de nanotecnologia ao criar uma mistura de cloreto de ouro em vidro derretido.

O resultado era um vidro com pequenas esferas douradas em seu conteúdo, que absorviam e refletiam a luz do Sol de forma a produzir um vermelho rubi mais vivo, que se destacava em obras de arte. Portanto, saiba que os primeiros nanotecnólogos o eram antes mesmo de saber do que se tratava esta nova forma de lidar com tamanhos diminutos.
Claro, a manipulação na escala que atualmente conhecemos não é tão antiga assim. Apenas em 1989, o engenheiro da IBM Don Eigler conseguiu, com a ajuda de microscópio em escala atômica, mover e controlar um único átomo. Atualmente, os pesquisadores da Universidade de Princeton são capazes de controlar um único elétron (sim, você leu direito, um mísero e nano elétron).

Fato 2: tamanho é documento

No caso da nanotecnologia, tamanho faz toda a diferença. A proporção diminuta de certos materiais faz com que propriedades como cor, transparência e pontos de derretimento sejam diferentes de porções maiores da mesma substância.
Televisões mais finas que se utilizam da nanotecnologia
Fonte da Imagem: Divulgação/LG
Pense nas telas que cada vez mais se utilizam da nanotecnologia: são finas e ainda deixam a imagem melhor do que aquelas equipadas com LED ou Plasma. Não, elas não são microscópicas, apenas mais finas do que as demais, por usar materiais que ocupam menos espaço, as benditas nanopartículas.

Fato 3: se você não comeu, ainda vai comer

Para realçar cor, sabores e aumentar a validade para uso, diversos produtos alimentícios, e cosméticos estão recebendo nanopartículas diversas. Enquanto a lei em relação a esses elementos não é regulamentada, ninguém sabe quais produtos utilizam a nanotecnologia (e o quanto de nanopartículas existem) para deixar ainda mais bonita e durável a comida que você ingere ou o creme antirrugas sagrado para o rosto.
Não existe regulamentação, por exemplo, que façam com que as empresas avisem as nanotecnologias empregadas nos diversos itens de consumo. Da mesma forma, não se sabem ainda quais são os riscos trazidos por alimentos que contenham as pequenas partículas, uma vez que os testes ainda não se mostram conclusivos nesta área.
Comidas com conservantes podem conter nanopartículas

Fato 4: seu corpo vai reter alguma coisa

O que se pode supor, entretanto, é que o corpo vai receber estas nanopartículas e, assim como nos metais pesados, uma probabilidade é que elas sejam retidas em seu organismo, em vez de liberadas para o ambiente.
A quantidade pode ser pequena, mas ao se acumular no organismo, certas propriedades podem fazer mal aos consumidores da nanotecnologia utilizada para conservar os alimentos. Como os estudos na área ainda não são conclusivos e as embalagens não mostram os números factuais sobre o assunto, é difícil saber o futuro e os problemas ocasionados por elementos tão pequenos.
Por via das dúvidas, faça o seguinte: não coma nada que você não possa ver (ok, é um conselho idiota, mas piadinhas nunca fizeram mal a ninguém, diferente, pelo jeito, de alimentos que usam a nanotecnologia).

Fato 5: o corpo não é páreo para elas

Além da possibilidade de serem acumuladas no corpo, as nanopartículas, por causa do seu tamanho diminuto, também não respeitam as barreiras do corpo. Pesquisas indicam que elas podem passear pelo sangue, penetrar em células e até mesmo passear pelo seu cérebro, provocando danos – isso é de dar medo – não apenas cerebrais, mas em outros órgãos vitais.

Fato 6: se o corpo não é páreo, as doenças também não são

Porém, como essas minúsculas matérias passeiam pelo nosso corpo, elas também podem nos ajudar em termos de saúde. Pesquisadores da Universidade de San Diego criaram nanopartículas fluorescentes que brilham dentro do seu corpo, facilitando a visualização de tumores ou danos a órgãos vitais.

Já os pesquisadores de Yale criaram nanosferas plásticas que envolvem os antígenos e podem ajudar a melhorar a eficiência de vacinas contra tumores cancerígenos. O invólucro ajuda a proteger a proteína citocina, que ajuda o corpo a produzir mais dos grandes e belos anticorpos necessários para combater doenças e infecções.

Fato 7: nanopartículas podem fazer parte do seu cérebro (no bom sentido)

Na mesma linha de estudo para a ajuda na medicina, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usam os nanotubos para criar neurônios sintéticos. A ideia é conseguir transformar os nanotubos em redes funcionais, que facilitariam os implantes cerebrais.

Fato 8: seus dentes também são beneficiados

Se você pensa que apenas doenças mais complicadas serão afetadas pela nanotecnologia, está muito enganado. Até mesmo a restauração dos seus dentes já pode conter traços dessa nova tecnologia.
Restauração antiga em comparação com aquela que utiliza a nanotecnologia.
Fonte da Imagem: 3M
Por permitir que os estudiosos lidem com a estrutura de materiais em um nível molecular, as “massas” usadas para restaurações feitas com uso da estrutura molecular são criadas para durar ainda mais tempo. Além disso, o material é mais fácil de manusear (polir e esculpir), ficando mais bonito em sua boca, em comparação do que aqueles “prateados” que, convenhamos, ficam feios para caramba quando usados em dentes branquinhos.

Fato 9: roupas entram na brincadeira

As roupas também recebem influência da nanotecnologia, acredite ou não. Cientistas da Universidade Tecnológica da Georgia criaram geradores elétricos feitos de nanofios, colocando-os em pequenas jaquetas feitas especialmente para hamsters.
Quando os ratinhos corriam, os geradores fabricavam eletricidade. A ideia é transportar essas características para roupas humanas, para que você possa, por exemplo, carregar seu celular enquanto sai para correr, ou ainda, medir sua pressão arterial em um gadget conectado às batidas do coração.
Nano-tex, uma tecnologia para deixar tudo impermeávelOutras empresas de roupas (GAP, Dockers, Old Navy e mais) se utilizam da nanotecnologia já no tratamento do próprio tecido. O Nano-Tex “reorganiza” as fibras da roupa, criando propriedades interessantes como conforto, resistência e impermeabilidade. Para isso, tecidos de algodão são mergulhados em uma solução com trilhões de nanofibras, que se fundem com o tecido da roupa. Essa “solução” também pode ser usada em panos de sofás, tapetes e o que mais se imaginar.

Fato 10: a tecnologia não pode parar

Além dos usos mais curiosos e assustadores da nanotecnologia, ela certamente já faz muito para a criação de eletrônicos menores e mais potentes. Pesquisadores governamentais dos Estados Unidos criaram matrizes de nanodutos de cromo que podem armazenar dados com uniformidade nunca antes vista. O objetivo é construir chips de silicone mais complexos e integrados.
Além de condutores, pesquisas estão sendo conduzidas em Illinois, um dos centros de pesquisas moleculares, e trazem outros resultados interessantes. A nanotecnologia permite o estudo da criação de partículas que detectam mercúrio, colas eletrônicas para baratear o custo de semicondutores, máquinas de Raio-X ainda mais precisas e muito mais.

Fato 11: medo da Skynet

Para não chegarmos ao 13 (que pode dar azar) paramos no último fato sobre a nanotecnologia. Com a utilização e criação a partir de escalas moleculares, é possível controlar e influenciar o crescimento para a formação de várias configurações (de acordo com suas propriedades naturais químicas).
Entretanto, os processos estão se tornando cada vez mais complexos, com a criação de computadores inteiros com o uso destas características. Em um caso hipotético, o que aconteceria se esses mesmos processos saíssem do controle? Teríamos o destino criado em filmes como “O Exterminador do Futuro” ou “Eu, Robô” em nossas mãos?
Os robôs vão dominar o mundo?
Fonte da Imagem: Divulgação/Warner
Além da criação de pequenos robôs capazes de entrar em guerra com quem manipula materiais em níveis moleculares, a nanotecnologia também se aplica a guerras (entre humanos, nesse caso). Armaduras resistentes, lasers e outros artefatos podem ser criados através da manipulação de materiais, o que pode levar a várias experiências equivocadas, perigosas e terroristas. Calafrios para os mais preocupados com a revolução das máquinas!
Teorias destruidoras de mundo à parte, vale a pena comentar que a nanotecnologia já faz parte da sua vida de uma forma ou outra, seja na televisão que acabou de comprar ou na camiseta que se mantém “fresquinha” mesmo depois de 200 km de corrida. Qual será o destino de todas essas especulações, só vamos descobrir daqui a sabe-se lá quantos anos. Porque, afinal, ainda não existe uma máquina nanoDelorien sendo construída.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/6540-11-fatos-curiosos-e-assustadores-sobre-nanotecnologia.htm


9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia

Confira alguns objetos presentes no seu dia a dia que já usam produtos concebidos em escala nanométrica.

Sempre que falamos de nanotecnologia, a primeira imagem que nos vem à mente é a de robôs minúsculos ou outros materiais de alta tecnologia usados pela NASA. Porém, existem muitos outros objetos que também usam os compostos produzidos em escala nanométrica, sendo que boa parte deles pode até ser encontrada em casa.
Continue acompanhando esta matéria do Tecmundo e conheça alguns dos objetos do seu dia a dia que usam a nanotecnologia e você nem sabia.

Band-Aid

9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Divulgação/Johnson & Johnson)
Uma boa parcela da eficiência da bandagem mais utilizada no mundo se deve à nanotecnologia. Os Band-Aids têm uma nanocamada de prata que ajuda a aumentar área de contato com a sua pele e, com isso, a sua ação antibactericida.

Creme dental

9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Divulgação/Wikimedia Commons)
Além de manter seus dentes limpos e sua boca saudável, a maioria dos cremes dentais conta com um agente que ajuda muito na longevidade dos seus dentes. Trata-se de um nanocomposto de hidroxiapatita, uma camada de fosfato de cálcio cristalino que preenche as pequenas cavidades dos seus dentes e ajuda na prevenção das rachaduras que podem aparecer com tempo.

Bolas de tênis

9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Reprodução/BenuTextiles)
A nanotecnologia também é responsável por fazer as bolinhas amarelas quicarem mais durante as partidas de tênis. Isso porque o núcleo de borracha delas é feito de um material semipermeável, fazendo com que percam ar com o tempo. Pensando nesse problema, a Wilson resolveu “blindar” os núcleos com um material feito de nanoargila, tornando as bolas mais eficientes ao manter o ar preso em seu interior.

Tintura de automóveis

9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Divulgação/Mercedes-Benz)
Como ninguém gosta de ver riscos na lataria do seu carro, a Mercedes desenvolveu uma tintura especial composta por nanobolhas de tinta. Essas bolhas são rompidas juntamente com qualquer dano provocado à pintura e liberam partículas de tinta que preenchem as lacunas automaticamente.

Filtro solar

O principal ingrediente que dá ao filtro solar o seu poder de bloquear a luz ultravioleta é o óxido de alumínio. Porém, este componente também tem a desvantagem de se desgastar à medida que entra em contato com outros tipos específicos de moléculas, como o suor da sua pele.
Entretanto, basta que os fabricantes adicionem uma nanoemulsão para fazer com que o creme se torne hidrofóbico, podendo durar muito mais tempo mesmo depois de entrar em contato com sua pele com a água do mar.

Preservativos

9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia
Impedir a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis é uma das principais preocupações do século XXI. A nanotecnologia também tem sido uma aliada nesta área, com uma espuma de nanopartículas de prata que ajudam a destruir as bactérias que entram em contato com o preservativo.

Para-choques automotivos

Um novo nanomaterial empregado recentemente pela General Motors e pela Toyota também está ajudando proteger mais os veículos ao mesmo tempo em que economiza combustível.
9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Divulgação/Toyta)
Trata-se de um nanocomposto plástico usado principalmente nos para-choques, deixando-os mais resistentes e ainda mais leves se comparados aos fabricados com materiais comuns. A NASA e outras agências espaciais também estudam usar o novo material na composição das naves que entram em órbita, permitindo que levem ainda mais material em direção ao espaço.

Secadores de cabelos

Diferente do que você pensa, instituições brasileiras também estão na vanguarda do desenvolvimento da nanotecnologia. Uma pesquisa do INCTMN (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia) resultou em um nanomaterial de óxido de titânio e partículas de prata que deixa os secadores de cabelos muito mais higiênicos.
9 objetos cotidianos que usam nanotecnologia (Fonte da imagem: Divulgação/Taiff)
A tecnologia funciona de maneira similar à do nanocomposto usado nos preservativos, com um revestimento de partículas de prata que age como um bactericida no interior do secador. O material ajuda a manter o seu cabelo livre de bactérias e outras impurezas, limpando parte desses agentes nocivos presentes no ar antes de soprá-los em direção à sua pele.

Bebedouros

Já a Nanox Tecnologia, outra instituição brasileira, usou o mesmo princípio antibactericida em um nanomaterial para bebedouros. O nanocomposto de sulfato de titânio age como um exterminador de micróbios e é aplicado no interior do reservatório de água. Dessa forma, existe uma maior garantia de que a água que já foi filtrada não vai voltar a se contaminar enquanto estiver parada dentro do bebedouro.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/23661-9-objetos-cotidianos-que-usam-nanotecnologia.htm


Matéria de Capa - Nanotecnologia(VÍDEO)

Da cura do câncer ao fim dos cabelos brancos, a nanotecnologia traz uma série de promessas para a saúde humana.

O programa aborda a revolução que pode surgir com o estudo de partículas e dispositivos minúsculos, invisíveis a olho nu. Para pacientes com câncer, pesquisas já preveem que nanopartículas podem ser inseridas diretamente nas células para destruir o tumor.

E se alguma coisa não funciona bem no cérebro, é possível trocar um neurônio por um minúsculo dispositivo eletrônico. A pesquisa com nanotecnologia também se volta para a estética.

Cientistas já pensam em aplicá-la para combater os cabelos brancos. Para tratar do tema, uma entrevista com a professora do departamento de Física Aplicada da Universidade de São Paulo, Maria Cecília Salvadore. Também participa do programa o coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Paulo Martins.





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