KUAN YIN : A DEUSA DA COMPAIXÃO E DA MISERICÓRDIA


Kuan Yin
观世音菩萨

Na mitologia chinesa, Kuan Yin 观世音菩萨  é conhecida como a Deusa da Compaixão e da Misericórdia. Ela existiu como pessoa, igual a todos nós e somente depois de sua morte foi transformada em Deusa. Também conhecida como Quan'Am (no Vietnã), Kannon (no Japão), e Kanin (em Bali). Ela cobre as planícies alagadas do Oriente, do Egito à China. E é venerada em todo o mundo por milhões de pessoas, que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual.

Esta Deusa enquanto viveu, percorreu o mundo, viu muita dor e então, jurou proteger e amparar todos os humanos até que o último sofrimento acabe. A MESTRA KUAN YIN TORNOU-SE A INCORPORAÇÃO DA COMPAIXÃO. Ela nos diz que se você cantar seu mantra diariamente, cultivará a compaixão que curará o mundo das mais dolorosas feridas.

Kuan Yin, cujo nome significa "aquela que ouve os lamentos do mundo" é boddhisatva da Compaixão no budismo chinês. Ela vive em uma ilha paradisíaca de P'u T'o Shan, onde ouve todas nossas preces. Todos que trabalham com sua energia, sabem o quanto ela é doce e sutil, mas também o quanto é poderosa. Somente a menção de Seu Nome alivia o sofrimento e as dificuldades. Mesmo tendo alcançado a iluminação, Ela optou por permanecer no mundo dos homens.


 

REPRESENTAÇÃO 

Kuan Yin é representada com um dragão, pois ele é o símbolo mais antigo da alta espiritualidade, a sabedoria, a força e os poderes divinos de transformação.

Algumas vezes, Kuan Yin é representada como uma figura muito armada, tendo em cada mão um símbolo cósmico diferente ou expressando uma posição ritual específica (mudras). Isto caracteriza a Deusa como a fonte e alimento de todas as coisas. As mãos dela formam freqüentemente o Yoni Mudra, simbolizando o útero como a porta para entrada para este mundo pelo princípio feminino universal.

Outras vezes, Kuan Yin é representada sentada sobre uma flor de lótus. Nas pinturas dos artistas tibetanos, linhagens de Budas e homens santos também aparecem flutuando sobre flores de lótus - uma representação dos tronos da suprema espiritualidade. Nas escrituras budistas do Tibet, conta-se que o pequeno Buda já podia andar ao nascer e que, a cada passo, brotavam flores de lótus de suas pegadas - um sinal de sua origem divina. Hoje, muitos monges e fiéis dessa religião visualizam essa mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com essa prática meditativa, acreditam eles, estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.

Na teologia Budista Kuan Yin é algumas vezes representada como capitã do "Barco da Salvação", guiando as almas ao Paraíso Oeste de Amitabha, a Terra Pura, a terra das bençãos, onde as almas podem renascer para continuar recebendo instruções até alcançar a iluminação e a perfeição.

Ela é também uma das quatro Bodhisattvas (P'u-sa em chinês), junto com Samantabhadra, Kshitigorha (Di-cang) e Manjushiri (Wen-shu) e em seu aspecto masculino se identifica com o Bodhisattva Avalokiteshvara, a quem em Tibetano se chama Chenresi: "Quem ouve e chora o mundo".

Exatamente igual a Ártemis, Kuan Yin é uma deusa virgem que protege todas as mulheres e crianças. A simplicidade que esta Deusa da Clemência gera ao seu redor e entre seus devotos, é de um forte sentimento de fraternidade universal. Seus padrões morais e humanos tendem a nos conduzir para nos tornarmos mais compassivos e misericordiosos.

Kuan Yin aparece nas nossas vidas para dizer que está na hora de alimentarmos nossos corações com a compaixão. Compaixão pelos outros e também por nós mesmos. Você se importa pelos sentimentos dos outros? Ou não se interessa? O que lhe afasta da compaixão? Você é daquelas pessoas que feri antes de ser ferida? Tem medo de abrir seu coração? Compreende-se por compaixão a capacidade de ouvir, de dar aos outros e a si mesma um espaço para experimentar tudo que deve ser experimentado e sentido. Não fuja de seus sentimentos, a jornada da vida nos presenteia com inúmeras vivências, que devem ser degustadas nos fazendo desenvolver a compaixão por nós mesmos, assim como pelos outros. De tal modo, esta maneira, fácil e confortável de pensar, levará o mundo lentamente, mas inevitavelmente, a se tornar um lugar melhor.

PRÁTICA DE ORAÇÃO E CONSAGRAÇÃO DA ÁGUA

Medita-se nEla por alguns minutos, buscando conexão com nossa querida Deusa. Em seguida é chegada a hora de fazermos uma oração pessoal, que pode ser de agradecimentos, pedidos ou somente uma comunicação silenciosa, e então inicia-se a consagração de nossa água.

Pega-se com as duas mãos uma taça contendo água potável, elevando-a e falando:


Amada Kuan Yin

Abençõe esta água com todo o seu amor e bondade,

Que ela seja útil para levar tua salvação

A todos os seres, conforme tua vontade.

Que através do teu poder, esta água possa torna-se

o Sagrado Elixir Libertador.

Salve Kuan Yin P'usa!

Que o manto de tua compaixão e misericórdia

cubram todos os seres da Terra.

Que esta água purificadora limpe corpos e almas.

Que tua chama queime as impurezas dos três mundos.

Ofereço minhas respeitosas reverências a Kuan Yin P'usa,

a quem adoro e a quem servirei eternamente!

Imploro que meu coração seja consolado pela Senhora!!!

Acredita-se que Kwan Yin freqüentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo. Histórias pessoais podem ser ouvidas em Taiwan, por exemplo, de pessoas que a viram durante a Segunda Guerra Mundial aparecendo no céu como uma jovem, agarrando as bombas e cobrindo-as com as suas vestes brancas para que não explodissem.

Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensionados como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.

Kwan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra. Como Mestra de Saint Germain , ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.

Nos momentos de grave necessidade, eleve a sua mente até Kwan Yin, emita o mantra "Om Mani Padme Hum" e faça o seu pedido com fé...

"Te suplico minha Mãe, tenha compaixão, cure-me de todas as mágoas que me faz sofrer. Cubra-me com suas vestes brancas, purifique meu coração, para que nele permaneça apenas o verdadeiro Amor".


OUVIR SEU NOME E CONTEMPLAR SUA FORMA
LIBERTA OS SERES HUMANOS DE TODOS OS MALES.

Sutra do Lótus.


Senhora Misericordiosa, alva Estrela-Guia em Fátima, em Catarina, em Lourdes, Khuan Shih Yin, enfim Santa Rainha, Verdadeira Imperatriz do Universo.
Verso de quietude e serenidade, Pura Compaixão, Sagrado Ventre Estelar da Paz
Bendita Mãe Divina traz luminosidade e fraternidade para transportar os seres sencientes pelo oceano do Samsara
Ah, Bodhisattva Celeste, Rainha das cavernas, montanhas e fontes.
Purifica toda a terra insana, hedionda e maculada com Crísticos Lírios do Campo.
Estenda Teu Manto além dos horizontes. Além da esquálida percepção humana.
Divina Senhora da Providência, daí-nos Tua Paciência Materna
Entre os numes supremos do céu até os Portais Ocultos
Faça-nos luminosos nas floradas dos dias, na alvorada dos roserais.
Que estes filamentos alvos-dourados, vindos destas mãos angelicais
Alcancem todos os cantões e todos os fronts.
Mãe Universal, que venha dos Montes, Gabriel e Miguel.
Doce Maria, Senhora do mar, da terra e do céu
Kuan Yin, aquela-que-ouve-os-prantos, Benigna Tara
Em tuas Grutas e em teus Grotões, pescadores, camponeses e sábios taoístas rendem infindas venerações.
Oh, Mãe do amor e da compaixão!
Sobre a altivez da flor de Lótus, conduza-nos à sublime iluminação...
Vem Divina Senhora, outra vez, cuidar e zelar por teus filhos
No toque dos sinos, nos domingos de silos,



Em Fátima, em Catarina, em Lourdes, em Kuan Shih Yin ou em Tara...
Traga-nos o Potala, a paz e a harmonia de vossa gruta sagrada
Permaneça Nossa Senhora da Estrela-Guia, ao longo desta secular estrada.
Que nenhum de teus fiéis seguidores esteja sozinho na celebração, no décimo nono dia do sexto mês lunar, durante as meditações contemplativas, no raiar do novo caminho.
Iluminando, guiando e protegendo, liberta-nos de todos os males e permaneça sempre presente.
Sempre Materna, Divina Encarnação da Pura Compaixão.



Nota do autor: A Divina Mãe, a Mãe do Universo, Nossa Senhora Divina da Providência, enfim Virgem Maria, a Mãe de Cristo, nunca abandonou os teus filhos terrestres.
Pelos quatro cantos do mundo, na ótica cristã a Mãe Universal sempre esteve e estará presente em Fátima, em Catarina ou em Lourdes... A Mãe Divina também está no budismo em Kuan Shih Yin, ( o Bodhisattva, ser humano que, tendo alcançado a perfeição, foi dispensado do retorno à roda da vida - Samsara). Neste caso, a deusa Kuan Yin, a Mãe Universal da Compaixão e do Amor, é adorada e celebrada por pescadores, camponeses e sábios taoístas em todo o Extremo Oriente. E no tantra tibetano, na figura de Tara, Poder Salvador da Compaixão, vinda de seu principal progenitor Avalokiteshvara ou Avalokita, novamente a Mãe Divina se expressa como personificação simbólica da divina compaixão - aquela-que-dá-ouvidos-aos-prantos do mundo-. É ainda um fascinante veículo iogue pelo qual é possível atingir a iluminação, percebendo a natureza derradeira da realidade.
Que a Divina Mãe nos abençoe e nos proteja. Amém.

Nota Sobre a Misericórdia de Bodhisattva Guan-Yin:
reflexão a partir do artigo “Mother Mary Comes To Me
– A Radical Insegurança da Condição Humana”





Ho Yeh Chia
(FFLCH-USP)


Empreendi a tarefa da tradução do artigo “Mother Mary comes to me – a radical insegurança da condição humana” para o chinês, porque fiquei impressionada, não só pela beleza mas principalmente, pela relevância do tema: a insegurança humana e a misericórdia divina, configurada em Maria de Nazaré. Esta misericórdia nos é concedida uma vez que tenhamos a humildade de pedi-la...

Sendo eu budista, a figura da Virgem Maria me lembra muito a de Bodhisattva Guan-Yin, não somente porque ambas simbolizam – cada qual na sua tradição – a pureza, a coragem, e a fé, mas principalmente porque representam o amor feminino (essencialmente materno), a compaixão e a misericórdia, ou seja, aquela que tudo perdoa.

No atual budismo chinês, os Bodhisattvas mais populares são a Guan-Yin e o Di Zhang Wang [1] .

Para leitores ocidentais, vale lembrar aqui que Bodhisattvas (em chinês, pu-ti-sa-to, 菩提薩多, ou pu-sa菩薩) são espíritos perfeitos, como explica Karl Ludvig Reichelt, em Truth and Tradition in Chinese Buddhism:

“Eles podem, se quiserem, entrar na plena dignidade búdica na eterna paz e felicidade, mas eles não o fazem no tempo presente, porque como bodhisattvas eles podem mais facilmente buscar aquela parte da criação ainda submetidas a peculiares condições incertas e dolorosas para almas a caminho.

“Kuan-Yin, um dos cinco bodhisattvas mais conhecidos, é o Avalokitesvara Indo-Tibetano, a divindade que atende ao grito da angústia, e se volta para o sofredor. Esta figura, pouco a pouco, vem se destacando mais que outros bodhisattvas para significar o espírito, o misericordioso e bondoso espírito que acende em todas as criaturas o desejo de uma renovação do coração, e que os protege contra toda dor e tristeza. Nos tempos primitivos, Kuan-Yin era geralmente considerado como masculino, e ainda se vê em certos mosteiros na China uma enorme figura com barba e expressão viril, que mostra Kuan-Yin como um homem. Nessa forma, Kuan-Yin é chamado filho de Amitabha. Pouco a pouco, características femininas vão se tornando mais proeminentes. Isto ocorre na medida em que a concepção de espírito torna-se dominante, e tudo que os chineses podem imaginar de ternura materna e graça feminina foi atribuído a ela. Ela se tornou a Senhora compassiva do oriente.

“Kuan-Yin, como os outros bodhisattvas, fez grandes votos. Ela irá se encarnar nas mais variadas formas, para salvar a humanidade. Por isso ela se deixa nascer ora nesse grupo, ora naquele: entre ladrões, entre criminosos na prisão, entre angustiados marinheiros e viajantes. Conhecemos cerca de trinta e duas diferentes formas, “ying”. Seu aniversário é celebrada no décimo nono dia do segundo mês; seu ingresso na Sabedoria Plena é comemorado no décimo nono dia do sexto mês; sua morte, ou melhor, seu ingresso no Nirvana, é dado por ocorrido no décimo nono dia do nono mês. Entre o povo, essas três datas são muitas vezes conhecidas como “aniversário de Kuan-Yin”. A confusão é fácil de entender: Essas festas são ocasiões muito alegres. Todos saem à rua, os templos e as cidades são decorados para a festa, para kuan-Yin, a Divindade da Misericórdia, é extremamente popular”. (p. 179 e pps)



Bodisatwa Guan-Yin foi consagrada, universalmente nas diversas correntes budistas, como principal figura da devoção. Não é necessariamente uma deusa, porque guarda traços humanos. Por exemplo, conta-se, na tradição popular, que ela foi uma princesa na antiga Índia, era a mais bela e piedosa entre todas; não gostava de vestidos luxuosos, nem de pratos finos feitos com carnes de animais, embora tudo isso lhe fosse oferecido como direito. Alimentava-se de verduras, porque não suportava ver animais sendo mortos; vestia-se de panos grossos porque gostava de ser simples; e era a mais piedosa entre as filhas. Mas quando chegou o momento de casar, fugiu do palácio porque queria buscar o seu caminho e se dedicar ao ascetismo, seguir o exemplo de Buda. Ao ser obrigada pelos seus pais a contrair casamento, ajoelhou-se diante do palácio do rei, durante dias e noites, sem nada comer, passando frio e tomando vento e chuva, apenas recitando o “Sutra da Grande Compaixão”. E assim, sua fé venceu todas as barreiras. Quando alcançou o Nirvana, não teve desprendimento suficiente para deixar o mundo, porque a sua compaixão era tão forte e infinita que lhe deu forças para fazer o maior voto que alguém podia desejar realizar: “enquanto houver almas sofredoras sobre a face da Terra, não abandonarei esse mundo, e ajudarei todos a alcançar a libertação”. E assim, ela é oficialmente chamada a “Grande Misericordiosa e Grande Compassiva Bodhisattva Guan-Shi-Yin” (a propósito, Guan-Shi-Yin, em chinês, significa literalmente: “Aquela que vê e que ouve o Mundo”).

Ela atende todos os apelos. Por mais desesperadas e “perdidas” que as pessoas possam estar, ela é incapaz de abandonar quem quer que seja, budista ou não, pois, na compreensão budista, todos os homens são de natureza búdica (luz que reflete a si mesmo), pouco importa a que religião pertençam; ou seja, seres humanos são budas em potencial.

Feitas as considerações acima, vale dizer que o referido artigo é importante e recomendável também para leitores budistas que vivem na atual sociedade consumista e materialista. Torna-se ainda mais relevante uma vez que o quadro internacional que se encontra nesse momento extremamente delicado e crítico; quanto ao mundo chinês (o continental) que há pouco se abriu para o mundo capitalista, e agora ingressa na Organização Mundial de Comércio, uma reflexão profunda é prudente. Cabe a cada um discernir e não deixar que desvie a sua infinitude para desejos superficiais! De qualquer forma, as graças que propiciam a salvação, quer pela Maria Mãe, quer pelo Bodhisattva, nos são oferecidas, de forma aberta e maternal, pacientemente, incondicionalmente e eternamente.

Meditação de Luz.

Meditação do Amor

Sente-se ou deite confortavelmente
Se desejar coloque uma musica para relaxar
Sinta as emanações de amor. voce não precisa sentir o amor
como uma emoção forte com excitação, apenas sinta calmamente.
O amor é calmo como o agradecimento e a compaixão
Ao fazer a meditaçao do amor, é bom sorrir sempre .
Use a sua imaginaçao, visualize o amor como uma luz rosa brilhando.
Imagine que essa luz do amor saindo do seu peito e se expandindo para todo seu corpo.
Agora imagine que toda celula do seu corpo esta brilhando com a luz forte do amor.
Sinta e aproveite este sentimento de amor no seu corpo.
É normal que seu corpo vibre ao fazer a meditaçao do amor.
Não se assuste, relaxe apenas.
Agora , imagine que de cada celula do seu corpo esta radiando essa luz rosa do amor
ao seu redor preenchendo todo o ambiente.
Imagine que essa luz rosa esta se espalhando ainda mais, e esta espalhando por toda a cidade.
Imagine que todas as pessoas , plantas , e animais se sentem felizes quando sao expostos a essa luz rosa de puro amor.
Agora imagine que essa luz rosa esta enchendo todo o planeta . Imagine que todos os seres viventes estao cheios com essa luz rosa do amor.
Faça isso por 15 a 30 minutos todo dia.
Voce tambem pode mandar amor a quem quer que seja, simplesmente imaginando essa luz rosa do amor sendo enviada e envolvendo essa pessoa.

Beneficios que nos temos quando fazemos a meditaçao do amor todo dia...:
1. As pessoas em volta a voce vao te tratar bem..
2. Voce vai se sentir bem , e podera reduzir o estresse
e emoçoes negativas , ao fazer a meditaçao do amor.
3. Voce vai se sentir com saude.
4. Sua vida vai mudar e voce tera boa sorte.
Onde os outros vejam a luz do novo dia ,
logo apos quando nasce o sol ,
eu vejo a alma de DEUS gritando de alegria
Kwan Yin


MEDITAÇÃO DA CHAMA VIOLETA DE KUAN YIN
Quando você se sentir, triste, pesado, denso, ou até mesmo desesperado, faça esta pequena meditação que a sensação de paz, leveza e luz retornará a você. Esta meditação também pode ser utilizada todos os dias, no final do dia, para purificação do corpo físico e dos corpos sutis. Sente-se confortavelmente. Não ha’ necessidade de nenhuma posição complicada de yoga. Ou fique de pé, com os joelhos semi-flexionados e ocorpo ereto e relaxado. Feche os olhos. Respire profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca, bem devagar. A cada inspiração você envia o ar para as partes tensas do corpo e quando espira relaxa cada uma delas até estar com todo o corpo em relaxamento. Deixe sua mente livre visualizando uma leve bruma violeta que vem do céu. Deixe que esta bruma lhe envolva por completo. Respire esta nuvem violeta por algum tempo. Cada vez que esta entrar no seu corpo e aura, toda a energia densa começa a evaporar numa nuvem negra, depois cinza, e por último, branca. Sinta-se cada vez mais calmo e leve conforme a bruma branca toma conta de todo o seu corpo e se mistura a violeta gerando um belo lilás brilhante. Entoe o mantra (pode ser simplesmente mental) OM MANI PADME HUM por 108X. Utilize um rosário (mala) se desejar Pouco a pouco deixe a imagem de Kuan Yin vir até você. Ela está toda de branco e sorrindo. De suas mãos saem pequenas estrelas violeta que adentram nos seus chakras . Sinta o amor e a luz desta deusa magnífica. Peça a ela que lhe purifique, equilibre e energize


Paz Inverencial.


MANTRAS PARA INVOCAR A KUAN YIN


NAMO TA-PEI KWAN SHIH YIN P'U-SA
(em Chinês)

Namo Kuan Shih Yin Pu Sa - Mantra de Kuan Yin

Explicação do Mantra

"NAMO KUAN SHIH YIN PU SA


Eu me refugio na Luz de Kuan Yin
Saudações à Kuan Yin, a mais Compassiva e Misericordiosa Bodhisattva
É a invocação ao nome de Kuan Yin
Salve Kuan Shih Yin, Bodhisattva


Poderoso mantra da Amada Kuan Yin. Ao pronunciarmos um mantra com respeito e devoção, formas pensamento emanadas pelo som produzido, se unem à formas idênticas emitidas por todos que entoam o mesmo mantra, no tempo e no espaço, criando um campo vibracional muito poderoso e retornam ao ponto de origem , ou seja, às pessoas que pedem pelas bênçaos do mantra e o cantam com fé.


Ao pé da letra esse mantra significa (no Discovering Kwan Yin):

Namo: é uma invocação que significa Eu tomo refúgio em
Kuan : o caracter chines Guan significa observa
Shih: significa mundo
Yin : significa sons
Pu Sa: significa bodhisatva

Eu me refugio no Bodhisatva que observa os sons do mundo!!!



"Que as bênçãos da Mestra estejam presentes na vida de todos nós!"


Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa"


Texto de Rose Colaneri.



NAMO MAHA KARUNA KWAN YIN BODHISATTVA
(em Sânscrito)

OM MANI PADME HUM

Esta maravilhosa invocação significa: "Saúdo a Jóia do Lótus". Algumas Divindades e Seres Ascendidos são visualizados e representados com uma flor de Lótus. Assim também nossa Amada Kuan Yin pode ser vista sentada sobre uma destas flores. Esta mantra está gravado em muitas orações, em elementos ornamentais (anéis, pulseiras, medalhões, etc.), assim como em pedras de muitos templos. É uma poderosa corrente de energia espiritual, da qual você pode se conectar através deste mantra, falado oral ou mentalmente em atitude de meditação.
 OM-MANI-PADME-HUM que significa "A jóia do Lótus" .

Este Mantra te conecta com a energia da mestra ascensa Kwan Yin.

Este Mantra protege a aura evitando que baixe a energia. Cada parte deste Mantra produz algo:

OM, sentes a ligação com Kwan Yin.

MANI, significa Jóia. ajuda a eliminar as más energias da aura.

PADME, significa Lótus, harmoniza a aura.

HUM, estimula a percepção da aura e estimula sua harmonia.



MANTRA DA GRANDE COMPAIXÃO

NAMO RATNA TRAYAYA / NAMA ARYA GYANA SAGARA / BEROTSANA BUHARADZAYA / TATAGATAYA / ARHATAY SAMYAK SAMBUDDHYA / NAMA SARVATATHAGATAY BAY / ARHATAY BAY / SAMYAK SAMBUDDHAY BAY / NAMA ARYAAVALOKITAY SHORAYA / BODHISATTOYA / MAHASATTOYA / MAHA KARUNIKAYA /TAYATA / OM DARA DARA / DIRI DIRI / DURU DURU / ITAY WATAY / TSALAYTSALAY / PRATSALAY PRATSALAY / KUSUMAY KUSUMAY WARAY / ILI MILI TSITIDZOLA / APANAYAY SOHA

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http://www.nwcreations.com/wallpaper.htm
http://www.lilasakura.com/index.php?pr=Meditation,_Japa,_Healing
http://www.buddhanet.net/audio-kmspks_chant.htm
http://www.vivernatural.com.br/filosofias/mantras.htm
http://soniarmb.multiply.com/journal/item/340/340
http://www.pilardeluz.net/kuan.htm
http://home.furb.br/ezequiel/osutradelotus.pdf
http://anjodeluz.net/KuanYin.htm


MANTRAS PARA KUAN YIN

NAMO KUAN-SHIH-YIN PU-SA
A PRONÚNCIA
NAMÓ GUAN-CHEER-IIN PUSSÁ
O SIGNIFICADO
Eu Chamo pela Bodisatva Kuan Yin, Aquela que vê e ouve o sofrimento do Mundo.
Namo (Sânscrito) -  uma homenagem ao Sagrado nome de Kuan Yin, Salve !
Kuan (Chinês) – aquela que cuida e observa
Shih (Chinês) – o mundo
Yin (Chinês) - Som / Voz
Pusa (Sânscrito) – Bodisatva

CHIU K’U CHIU NAN PU-SA LAI
A PRONÚNCIA
DIO-CU DIO-NAN PUSSA-LAI
O SIGNIFICADO
Livre-nos do sofrimento e dos desastres. Bodisatva (Kuan Yin) - Venha!

OM MANI PADME HUM
Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.
O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução  da humanidade.
Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio. 
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome  Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.
Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que  Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura  na sua segunda mão esquerda.
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.
OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento 
Cada silaba é ela mesma uma oração
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra  dos budas
NI - É oração dirigida à mente  dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades  dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas. 
Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda  nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru.
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os  desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.
As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM  são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.  

OM MANI PADME HUM HRIH
A PRONÚNCIA
OM MÃNI PADME RRUM RrIIII
O SIGNIFICADO
Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa., que nos traz a sabedoria discriminativa, o discernimento. (O Lótus é o chakra da coroa). HRIH! (Hrih é o bija, ou sílaba “semente”, do Buda Amitabha.)
Fonte:http://www.grandefraternidadebranca.com.br/mani_mantra.htm

QUEM É A DEUSA KUAN YIN




Kuan Yin ou Guanyin (em chinês: 觀音; pinyin: Guānyīn; Wade-Giles: kuan-yin; em japonês: Kannon; em coreano: Gwan-eum; vietnamita: Quan Âm) é o bodisatva associado com a compaixão tal como é venerada pelos budistas da Ásia Oriental, geralmente na forma feminina. O nome Guanyin e uma abreviação de Guanshiyin (觀世音; pinyin: Guānshìyīn; Wade-Giles: kuan-shih yin) que significa "Observar os Sons (ou Gritos) do Mundo".
Os fieis de origem chinesa geralmente aceitam que Guanyin se originou com o Avalokiteśvara (अवलोकितेश्वर) sânscrito, sua forma masculina. Comumente conhecida nos idiomas ocidentais como Deusa da Misericórdia,[1] Guanyin também é cultuada pelos taoístas chineses como um dos Oito Imortais; na mitologia taoísta, no entanto, possui histórias relacionadas à sua origem que não são relacionadas diretamente a Avalokiteśvara.

A misericórdia em diferentes culturas
No budismo chinês, Kuan Yin, Guan Yin ou Guānyīn 觀音representa a compaixão ou misericórdia de todos os Buddhas e tem sua simbologia advinda do bodhisattva Avalokiteshvara, em sânscrito Avalokiteśvara (अवलोकितेश्वर), divindade tradicionalmente masculina do budismo indiano, que dá origem a várias representações asiáticas, e que chega à China com o budismo no ano de 67, sincretizando-se com divindades femininas locais. Mais tarde, no arquipelago das ilhas Filipinas, muito influenciado pela presença do catolicismo espanhol, passou a ganhar aspectos de Madona.
Kuan Yin está associada às características femininas da maternidade e proteção, na China ligadas milenarmente de modo bastante forte à misericórdia[2]
Também no Japão a representação budista da misericórdia tem características femininas predominantes, sendo conhecida como Kannon Bosatsu観音菩薩.
No budismo tibetano recebe o nome Chenrezig, e, assim como Avalokiteśvara na Índia, tem características masculinas predominantes.

A dança da Deusa da Misericórdia

O coreógrafo chinês Zhang Jigang criou uma apresentação de dança para permitir ao público contemplar a "Kuan Yin de Mil Braços". O canal de televisão "China Central" apresentou este espetáculo ao vivo como comemoração do Ano Novo Chinês (link para um trecho do vídeo nas "páginas externas").
A dança foi apresentada por 21 dançarinas surdas integrantes da "Companhia de Arte Performática Chinesa de Deficientes Físicos." Posicionadas numa longa fila, as bailarinas conseguem dar aos espectadores a ilusão de que os movimentos de seus múltiplos braços e pernas pertencem à figura de uma única deusa.

 Nu-Kua ou Kuan yin

Há cerca de seis ou sete mil anos havia um mito universal de que todos os seres eram provenientes do útero de uma Mãe Cósmica [3]; tal mito da criação universal teve lugar durante uma fase informe do mundo, aonde nada podia ainda ser identificado. Inicialmente cultuada na Índia, como Kali, a Mãe Informe, recebeu depois o nome de Tiamat (Babilônia), Nu Kua (China), Temut (Egito), Têmis (Grécia pré-helênica) e Tehom (Síria e Canaã) --este último foi o termo usado mais tarde pelos escritores bíblicos para Abismo. As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais. Muitas tradições referiram o princípio do coração materno que detém todo o poder da criação. Este coração materno, "uma energia capaz de coagular o caos espumoso" [4] organizou, separou e definiu os elementos que compõem e produzem o cosmos; a esta energia organizadora os gregos deram o nome de Diakosmos, a Determinação da Deusa. Os egípcios, nos hieroglifos, chamaram este coração de ab e os hebreus foram os primeiros a chamar de pai (ainda que masculinizassem, a idéia fundamental de família e continuidade da vida não era patriarcal).
O coração e o sangue definem um elo imanente a todos os seres que dele nasceram e uma idéia de coração oculto do universo que pulsa e mantém o ritmo de ciclos das estações, dos nascimentos, mortes, destinos. Este é o significado que está no Livro dos Mortos ou das Mutações. No mesmo sentido o livro chinês é denominado Livro das Mutações.
O nome chinês dado à Mãe Primordial e informe é Nu Kua, nome referido também entre os egípcios, gregos, mesopotâmicos e hindus. As referências a ela remontam há 2.500 a.C. e a imagem permanece venerada nas regiões setentrionais. Kuan Yin ou A Mulher é uma deusa dos casamentos e das mulheres em geral. O corpo original do I Ching chama-se (Oito Trigramas) e os sessenta e quatro hexagramas são denominados por kua, derivado linguísitico de Mãe Primordial ou Nu Kua.

Referências

  1. [1]
  2. Doré, Henry, S.J. Researches into Chinese Superstitions. Trad (do fr.) M. Kennelly, S.J. Taipei, Ch’eng-Wen Publishing Company, s/d, pp..XVIII, XXI. e Blofeld, John. Mantras. Palavras Sagradas de Poder. Trad. Isa Leal e Miroel Silveira. São Paulo, Cultrix/Pensamento, 1988, pp.60-62.
  3. O I Ching da Deusa,
  4. B. Walker, O I Ching da Deusa, p. 11

Bibliografia

  • Blofeld, John. A Deusa da compaixão e do amor. O culto místico a Kuan Yin. Trad. Antonio de Pádua Danesi e Gilson César Cardoso de Sousa. São Paulo, Ibrasa, 1994.
  • Doré, Henry, S.J. Researches into Chinese Superstitions. Trad (do fr.) M. Kennelly, S.J. Taipei, Ch’eng-Wen Publishing Company, s/d, pp..XVIII, XXI.

Ligações externas

Kuan Yin, estátua de porcelana chinesa da dinastia Ming.
  • Kuan Yin diz que a realidade está na mente de cada um[2]
  • Mestra Kuan Yin[3]
  • Kuan Yin, the Compassionate Rebel
[4]

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Kuan_Yin






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