PERSÉFONE e as Estações do Ano - Mitologia Grega





Na mitología grega,Perséfone(em grego antigo,significa “a que leva a morte”,é filha de Zeus e de Deméter(em grego “a mãe).A joven donzela,chamada até então Koré(“filha”),é raptada por Hades convertendo-se na rainha do inframundo.

Prosérpina, em latim - Filha de Zeus e Deméter , seu nome significa “portadora da destruição”. Juntamente com sua mãe forma um dos mitos de maior penetração na Grécia Antiga e que deu origem à instituição dos Mistérios de Elêusis, prática que foi instaurada no século XV a.C. e perdurou por aproximadamente 2.000 anos.
Hades, tendo se apaixonado loucamente por Coré, pediu permissão à sua mãe, Deméter, para desposá-la. Sem querer perder a companhia da filha que muito amava e a auxiliava no cultivo dos campos, recusou-lhe o pedido. Certa feita, Coré andava pelas pradarias de Ena, na Sicília a colher flores, quando se deparou com um lindo narciso, solitária flor à beira do lago.
Ignorando tratar-se de um ardiloso truque elaborado por Zeus para atraí-la para os braços de seu irmão, a inocente jovem se aproximou inclinando-se para apanhar flor tão singela. Subitamente a terra abriu-se a seus pés e de suas entranhas surgiu Hades dentro de um carro. Sem tempo para a fuga, Coré foi arrebatada para as profundezas dos Infernos. Com seu rapto e subseqüente violação, Coré, que significa “virgem”, passou a se chamar Perséfone.
Desesperada, Deméter partiu à procura de sua querida filha e, retirando-se do Olimpo, estabeleceu-se na cidade de Elêusis. Amaldiçoou a terra que imediatamente foi assolada por impiedosa esterilidade. A deusa jurou somente retornar para junto dos imortais quando reencontrasse Perséfone. A pedido de Zeus, Hades concordou em devolver sua sobrinha, agora também sua esposa.
Antes porém, o senhor dos mortos a fez comer um bago de romã, pois quem nos Infernos se alimentasse, para lá sempre haveria de retornar. Plutão e Perséfone ficaram assim irremediavelmente unidos porque durante quatro meses do ano devia a deusa passar em companhia do marido nas profundezas subterrâneas. É durante esse período, o outono, que a terra passa por um momento de dormência,
Simbolizando a tristeza e a saudade da grande deusa Mãe que se vê forçada a se separar da filha. Nos demais meses do ano, Deméter e Perséfone estão juntas, vivendo lá no alto do Olimpo. Por esse motivo, Perséfone figura na mitologia tanto quanto divindade agrícola quanto como deusa e rainha das trevas, guardiã dos segredos e mistérios do mundo infernal.
Perséfone era filha de Zeus, senhor dos deuses, e de Deméter, deusa da agricultura. Ainda era uma jovem donzela - em grego, koré, o que explica o fato de também ser chamada de Cora - quando foi raptada por Hades, o senhor dos mortos, que a levou para seu reino subterrâneo e a fez sua esposa. Ao saber do rapto, Deméter ficou desesperada e descuidou-se de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve grande escassez de alimentos. Zeus ordenou a Hades que devolvesse Perséfone, mas como esta comera uma semente de romã no mundo subterrâneo não podia ficar inteiramente livre. Estabeleceu-se então um acordo: Perséfone passaria um terço do ano com Hades.
Os quatro meses ao ano que Perséfone permanece no mundo subterrâneo correspondem à aparência árida dos campos gregos no verão, antes que reverdeçam com as chuvas de outono. O mito simbolizava o ciclo anual da colheita. Deméter representava a terra cultivável, de que nascia Perséfone, a semente que brota periodicamente. O amor de Perséfone por Adônis, relatado em outra lenda, achava-se igualmente vinculado aos rituais agrícolas. Na mitologia romana, a deusa foi identificada com Prosérpina. O rapto de Perséfone foi celebrado por poetas como Ovídio e também serviu de tema para diversos pintores do Renascimento.





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